O nosso portfólio de activos inclui 20 licenças de blocos, 8 dos quais operados por nós, incluindo o Novo Consórcio de Gás, o primeiro projecto de gás não associado de Angola. A Azule também tem participação na JV da Angola LNG e Solenova, uma JV solar com a Sonangol, para o desenvolvimento do projecto da unidade fotovoltaica de Caraculo.
Activos
8
blocos operados
5
blocos de exploração
4
FPSOs
25
MW
Petróleo
Os segmentos de produção e exploração de petróleo offshore e onshore de Angola estão segregados em áreas definidas ou blocos com licenças. As nossas operações estão localizadas em 16 blocos offshore e onshore. A Azule opera 8 desses blocos.
Em 2022, o petróleo e condensados representaram 85% da produção total de hidrocarbonetos ou aproximadamente 200 mbbl/d aumentando para cerca de 250,000 barris por dia (boe/d) de produção de petróleo e gás nos próximos 5 anos.
Produção líquida estimada no período de 2022 – 2026: 1,236 mboe/d (média anual de 247 mboe/d)
Os nossos activos
Unidades Flutuantes de produção,
armazenamento e transferência (FPSO)
Os nossos poços podem alcançar profundidades de até 2.000 metros, com a produção de petróleo a partir de 4 FPSOs. Cada um com capacidade de produção de 1.75 milhões de barris de petróleo por dia (boepd).
Um FPSO tem capacidade para até 160 pessoas, um heliporto, sala de controlo, instalações de cozinha/refeições, ginásio, salão e cinema. Durante o seu período de vida de 25 anos, a instalação é presa por 12 cordas ligadas ao leito marinho, a 1.300 metros de profundidade.
Os topsides (móldulos superiores) concebidos pela KBR acomodam todas as instalações para petróleo, gás e água produzida, assim como tratamento com água do mar para injecção. Um sistema submarino de produção fornece tecnologia inteligente de poço e poços de injecção de água e gás. Os manifolds (colectores), linhas de produção e risers ligam os poços aos FPSO para exportação para os petroleiros através de um sistema de transferência remoto.
Gás
Em 2022, o gás representou cerca de 15% da produção de hidrocarbonetos da Azule. Produzido a partir de líquidos, o gás é separado do petróleo e é enviado através de um gasoduto para a Angola LNG, onde é liquefeito e enviado para o estrangeiro, servindo também a energia doméstica. É um combustível intermédio durante e transição de energia e um grande impulsionador da diversificação da economia em Angola. A médio prazo, a importância do gás natural na produção da Azule irá aumentar.
Novo Consórcio de Gás (NGC)
Pela primeira vez em Angola. No passado, o gás era capturado como uma subproduto da extracção de petróleo (gás associado). O NCG diferencia pelo facto de estar direccionado ao desenvolvimento e produção de gás não associado localizado nos campos de gás offshore para abastecer a Angola LNG, aumentado a capacidade de exportação de gás nacional.
O NGC será operado pela Azule Energy e é uma joint venture não incorporada com a Sonangol P&P, Chevron e Total. O gás não associado da Fase 1 do projecto virá dos campos Quiluma e Maboqueiro localizados em águas rasas com possibilidade adicional de gás áreas dos Blocos 2, 3 e 15/14.
A primeira produção de gás está estimada para o segundo semestre de 2026 e prevê-se uma produção de mais de 300 mmscfd durante o plateau.
Solar
O primeiro projecto da Azule no sector de energias renováveis é a unidade fotovoltaica de Caraculo, a ser desenvolvido pela Solenova, uma joint venture igualmente detida pela Azule Energy e pela Sonangol, criada especificamente para a promoção de projectos de energias renováveis em Angola.
Localizado na província do Namibe, o projecto consiste na instalação faseada de uma central fotovoltaica de 50 Megawatts (MW); a primeira fase de 25M iniciou a sua produção em Maio de 2023.
A central fotovoltaica de Caracuçlo contribuirá para a redução do consumo de gasóleo para a geração de energia e apoiar a diversificação da matriz de energia em Angola, particularmente através do abastecimento de electricidade à rede sul do país.
O projecto insere-se também no plano a longo prazo do governo angolano “Angola Energia 2025”, que visa proporcionar acesso a serviços básicos de energia à população.
Angola LNG
O projecto ALNG foi concebido para criar valor a partir de recursos de gás associados e é um dos maiores investimentos individuais na indústria de petróleo e gás em Angola. Com uma participação de 27.2%, a Azule Energy é um dos quatro accionistas desta joint venture, em conjunto com a Sonagas, Total e a Chevron, o operador do projecto.
A instalação de liquefacção de gás onshore para o tratamento e comercialização de gás associado à produção de petróleo bruto está localizada no Soyo, província do Zaire, no norte de Angola. A capacidade instalada da planta é de 5.2 MTPA (milhões de toneladas por ano).